29 maio 2009

• NÃO BASTA APENAS OUVIR, É NECESSÁRIO SENTIR •

Há um tempo atrás, em uma das aulas em laboratório na faculdade, navegando pelo site da Revista Veja, lendo crônicas do colunista e músico Tony Belloto, pude ler sobre um assunto que muito me interessa. Trata-se de MÚSICA. Mas não ela por si só, e sim o poder terapêutico que é capaz de exercer nas pessoas.

Em um dos artigos de Sérgio Augusto, da Folha de S.Paulo, foi abordado um assunto relacionado às descobertas e estudos científicos que utilizam a música com fins terapêuticos. Esse tipo de pesquisa começou na década de 1960, quando o médico e escritor inglês, Oliver Sachs começou a pesquisar o efeito da música em pacientes com a doença de Parkinson.

Música é como um remédio para a alma. Me acalma, me faz refletir, libertar emoções silenciadas com o passar do tempo, me serve como uma fonte de inspiração. Grande parte de meus textos escrevo ouvindo música. Não importa o gênero, se é um som bem ao fundo, se presto atenção na letra ou não. Basta-me senti-la.

Na crônica de Tony Belloto, li sobre Vera Brandes, uma ex-produtora de shows, que descobriu o poder medicinal da música, quando se recuperava de um acidente de carro. A mesma dividia o quarto do hospital com um budista. Os visitantes do mesmo sempre cantavam e dançavam no seu quarto. A recuperação de Vera duraria meses, porém, sarou em algumas semanas.

É incrível como coisas tão simples, como música, podem modificar a vida de uma pessoa. Ou para o bem, ou para o mal. Depende a forma como se é utilizado.
Sabe aquele ditado, até citado anteriormente pela Natália Canton, “Quem canta seus males espanta”? Então. Quem ouve, também!

Por: Patrícia Martendal

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28 maio 2009

• ENTREVISTA COM MAG SOARES, ADEPTA DA MUSICOTERAPIA •

Mag Soares, 23 anos, moradora da Agronômica e dona de uma empresa que fornece empréstimos, é adepta da Terapia da Música. E conta um pouco sobre sua experiência.


Por que procurou a musicoterapia como tratamento?
- Eu tenho problema de gastrite nervosa, e tudo que se passava com os meus amigos, familiares e as pessoas que me rodeavam acabava me atingindo! Eu me preocupava com o problema de todos, e isso me fazia muito mal!

Você chegou a procurar a medicina tradicional?
- Procurei, mas achei mais efeito na musicoterapia, por que e uma forma relaxante de tratamento, e você não precisa se entupir de remédios!

Há quanto tempo faz tratamento com musicoterapia?
- Mais ou menos quatro meses.

Você fez algum outro tipo de tratamento alternativo?
- Eu tomo remédios homeopáticos, que me ajudam muito quando a gastrite ataca, mas o que realmente me ajuda a me manter mais tranqüila e a musicoterapia.

Alguém na sua família faz esse tipo de tratamento?
- Não, só eu.

E qual sua opinião sobre a musicoterapia?
- Alem de achar que e uma excelente forma de tratamento, acho que a musica esta presente cada vez mais no nosso dia-a-dia e isso já e uma boa forma de tratamento. Também acho que a pessoa pra se tratar deve buscar a forma mais confortável possível, doenças não são brincadeiras, e muitas das vezes o tratamento e incomodo, e a musicoterapia me ajudou de uma forma prazerosa a encontrar o meu equilíbrio e a tratar meu problema!

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• QUEM CANTA, SEUS MALES ESPANTA •

Ganhei um violão do meu primo Mateus, era usado, mas de boa qualidade. Comecei minhas aulas por conta própria, comprando revistinhas. Depois precisei dar um nome a ele. Afinal de contas, que violão seria eu se não desse um nome a ele? resolvi chama-lo de Elvis.

Quando contei do nome pro Mateus, ele disse que eu havia errado o nome por inversão. O que? Sim o meu violão já tinha nome, e por incrível que pareça era Presley!
Estranho como uma coisa “sem vida”, entra na vida de uma pessoa e se torna tão importante para merecer um nome. Mas na verdade mesmo sem saber tocar violão, ele se tornou importante para mim, mais do que imaginava. Foi até inspiração para uma música que ainda não terminei de escrever.

A música está muito presente em nosso dia-a-dia. É raro quem não ouça uma música durante uma viagem de ônibus ou de uma aula, uma caminhada, etc. Apesar de algumas pessoas não saberem aproveitar o beneficio que a música traz, através de seus sons, acordes, melodias, a tranqüilidade pode ser facilmente percebida.

A música é tão importante, que tornou-se até uma terapia alternativa para diversas patologias. E já se tem comprovado, os benefícios que uma boa música pode trazer.

Sou uma pessoa que não vive sem uma boa música! Até para escrever esse meu texto, não abro mão de estar ligada a algo que me inspire, que me deixe tranqüila ou ate mesmo que me faça lembrar da importância que a música sempre teve e continua tendo na minha vida.

O som está presente em tudo, de uma gota d’água que cai da chuva ao som do ranger das portas. E há quem faça desses sons, música. Quem não fica feliz quando ouve uma musica? Ou quando dança?

Acho difícil que alguém consiga ver uma criancinha cantando e não sorria. Na vida ou na música o importante e que esteja bem consigo. Como dizia Xuxa, “quem canta seus males espanta”. Mas será que não devíamos esquecer um pouco dos males e lembrar de viver?

Por: Natália Canton

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26 maio 2009

• MÚSICA, DANÇA E SENTIMENTOS PARA A VIDA •

Em uma entrevista com Aline Menezes Kirinus, ela que é coreógrafa, bailarina, também formada em piscologia e proprietária de um centro cultural, que envolve todos os tipos de artes, principalmente a dança, comentou o quanto a música é importante na vida dela e para todos que se envolvem com a arte da dança.

A música consegue através da melodia ou da canção tocar o lado emocional do ser humano, não é sempre o mesmo sentimento que proporciona, pois cada um tem uma história de vida, e um pensamento a respeito dela.

Como diz Aline: “ O tango para algumas pessoas transmite tristeza, para mim, felicidade’. Algo importante que a coreógrafa diz, é como a música consegue interferir no dia e na vida das pessoas. Ela repara como os alunos chegam na academia e como saem após uma hora de aula. O sentimento é claramente observado no sorriso e na expressão dos alunos. “Dizem que saem mais leves”.


Aline no palco

Não são todas as pessoas que se propõem a ouvirem as músicas e muito menos o que elas deixam transmitir para o corpo e para a mente. Mas a partir do momento que deixarem a sensibilidade e a vibração falar mais alto, sem dúvida, terão sensações únicas.

Aline comenta a diferença de algumas turmas, em que ao ligar a música todos já entram em uma mesma sintonia, já em outras, ela precisa explicar as vibrações e o que pode ser usado através do corpo e do sentimento que ali é colocado. A bailarina fala com sorriso no rosto que depois que as pessoas se entregam para a dança, estão automaticamente ligados a vários estilos de músicas e como conseqüência acabam ampliando suas formas de olhar o mundo e de senti-lo.

Falando como psicóloga, Aline explica como a música pode ser terapêutica para as pessoas. “Se a pessoa escuta a música que ela dança no carro, ou até mesmo a música que ela gosta muito, já trás uma nova energia. Muitas vezes tranqüiliza, ou anima ."

Sintonia com a música


A importância de não apenas ouvir mas de sentir a música é o segredo para que tudo isso tenha efeito. Saber o que ela está passando e o que ela pode fazer em você.

Concluindo a entrevista, Aline deixa um recado para todos os “blogueros” de plantão: “ É uma experiência totalmente pessoal, mas acredito que todas as pessoas que se entregam para a música, começam a ver tudo de uma forma diferente. Experimente-se, dê essa oportunidade a você, escolha o que soa bem em seus ouvidos, e sinta. Com certeza sua vida será muito melhor”.

Por: Rafaelle de Oliveira

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25 maio 2009

• MUSICOTERAPIA e DEPRESSÃO •

A musicoterapia também atua na área da saúde mental, neste caso, a depressão. O seu objetivo é provocar mudanças positivas no pensamento do paciente.

A depressão é caracterizada essencialmente por uma tristeza profunda e imotivada. Afeta a relação interpessoal, levando o indivíduo assim, a passar por problemas sociais e pessoais.

Após estudos, percebeu-se a possibilidade de fazer uma inter-relação entre musicoterapia e a área da saúde mental. Já que depressivos possuem uma dificuldade de comunicação verbal, a música passou a ser utilizada no tratamento dos mesmos.

Através da música, eles recebem mais conhecimento, o que aumenta o sentido de seu valor próprio. A música pode ser vista como uma agradável renovação à pessoa, favorece a vida social e é um fator importante de integração com o meio ambiente.

Juntamente com a música, são feitas dinâmicas e atividades corporais, o paciente pode compor, criar, dançar e aos poucos passa a perceber seu potencial, até então “adormecido”. Pode haver também, trocas de emoções e experiências entre os pacientes, favorecendo assim, a interação e o relacionamento interpessoal.

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21 maio 2009

• GRAVIDEZ & MÚSICA •

A Terapia da Música também é utilizada em mulheres grávidas para garantir proximidade e uma melhoria de qualidade de vida aos bebês e à mãe.
Através de estudos, já se provou que o cérebro reage à música. Ela aumenta a freqüência cardíaca e a atividade cerebral dos bebês.

“Segundo Maria Elena Galicchio, membro da Federação Mundial de Musicoterapia, a música através dos seus elementos, gera energia criativa e ao usar a música durante a gestação, a mãe passa ao feto, sons com informações ricas em conteúdo emocional. Isto contribui para o bem-estar do bebê e para o seu desenvolvimento físico e mental.” (Fonte: Artigo do site da Clínica Laboratorial Dra. Ivone Mirpuri)

Os bebês começam a ouvir os sons externos a partir da 16ª semana. A partir da 20ª semana já começa a reagir aos sons, e na 25ª, já é capaz de reconhecer as diferenças entre eles.

Segundo especialistas, o tipo ideal de som para mulheres grávidas é a música clássica, pois a mesma acalma o bebê. Mas as mães também podem ir cantando durante a gravidez músicas infantis ao seu bebê, pois quando ele nascer já reconhecerá quando for cantada.

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