• NÃO BASTA APENAS OUVIR, É NECESSÁRIO SENTIR •
Em um dos artigos de Sérgio Augusto, da Folha de S.Paulo, foi abordado um assunto relacionado às descobertas e estudos científicos que utilizam a música com fins terapêuticos. Esse tipo de pesquisa começou na década de 1960, quando o médico e escritor inglês, Oliver Sachs começou a pesquisar o efeito da música em pacientes com a doença de Parkinson.
Música é como um remédio para a alma. Me acalma, me faz refletir, libertar emoções silenciadas com o passar do tempo, me serve como uma fonte de inspiração. Grande parte de meus textos escrevo ouvindo música. Não importa o gênero, se é um som bem ao fundo, se presto atenção na letra ou não. Basta-me senti-la.
Na crônica de Tony Belloto, li sobre Vera Brandes, uma ex-produtora de shows, que descobriu o poder medicinal da música, quando se recuperava de um acidente de carro. A mesma dividia o quarto do hospital com um budista. Os visitantes do mesmo sempre cantavam e dançavam no seu quarto. A recuperação de Vera duraria meses, porém, sarou em algumas semanas.
É incrível como coisas tão simples, como música, podem modificar a vida de uma pessoa. Ou para o bem, ou para o mal. Depende a forma como se é utilizado.
Por: Patrícia Martendal